quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Álbum do dia: Best Of - Placebo

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Rock: Psicodelismo, Rebeldia e Transgressão dos anos 60

Duas palavras definem a minha semana: Anos 60. Depois de assistir dois filmes que retrataram muito bem a década de 60 e 70 (assista o filme Aconteceu em Woodstock, 2009, e Quase Famosos, 2000) e de conhecer a banda Crosby, Stills, Nash e Young (amei), eu percebi que tinha que escrever sobre o rock dessa década. Ah Juliana, mas porquê só sobre o rock? Simples: Eu amo tudo o que diz respeito à ele. Do contexto histórico,  ao comportamento. 

Mas não quero falar  só sobre o contexto musical, histórico ou social do gênero. Quero destacar o que é deixado em segundo plano: O comportamento. As sensações. o que se passa na cabeça de uma pessoa quando ela escuta os Beatles ou o Rolling Stone por exemplo? Por que a galera do rock é "revoltada"?  Por que eles são agressivos na maneira de se vestir, ou agir? Por que, por que, por que...

 A resposta para essas e outras questões que cercam esse meio não podem ser encontradas em livros,  com críticos musicais conceituados, ou em artigos científicos. A resposta está dentro de você, no que você pensa, na sua postura diante da hipocrisia da sociedade e da corrupção na política, do preconceito, principalmente contra os negros, que inclusive trouxeram ao mundo o rock and roll com suas letras tristes e de descontentamento com as condições em que viviam, mesmo depois da abolição da escravidão, a resposta está na sua maneira de ver os problemas do mundo, na sua revolta pessoal... e o que faz você ser diferente da grande massa? seu senso crítico e analítico, certo? Era isso que os jovens da década de 60 buscavam, senso crítico, um rock engajado e intelectual, direto, agressivo, psicodélico. E eles encontraram. 



Tanto encontraram como foram esses jovens que fizeram do rock o gênero mais popular na história da música em geral. E foi em 1969 numa fazenda remota, que tudo o que eles mais sonhavam aconteceu: 3 dias de música, paz, amor... e protesto. Sim, protesto, pois naquele ano a guerra no Vietnã ainda estava a todo vapor, e os Estados Unidos (é claro) enviava seus soldados e armamentos de guerra, contribuindo diretamente com o caos. 


Liberdade. é o que eu sinto quando escuto The Who, Jefferson Airplane, Led Zeppelin, Bob Dylan, e tantos outros que me fazem enxergar o quanto a música pode fazer transformações no mundo, e na mente. Não quero ser chata e vangloriar o rock, até porque quem me conhece sabe que eu gosto de música, não importa o gênero, contanto que ela seja "música".  Só quero me expressar...dividir com você ai do outro lado meu ponto de vista. Não tenho o poder de influenciar ninguém (mentira,rs), mas se você gostou do que leu até agora, então, você tem uma alma revolucionária. Então, deixe o rock te dominar, pelo menos essa noite...

Fontes de Inspiração:












domingo, 4 de agosto de 2013

Música: Plumb

Primeiramente, perdão meus caros pelo longo hiato...3 meses sem passar por aqui hein...mas a necessidade, e principalmente a vontade de escrever é mais forte que tudo, mais forte que a falta de tempo, o cansaço, e os problemas do dia-a-dia... Vamos ao que interessa: Novidade
Quero compartilhar com vocês o som da banda Plumb, cuja voz fica a cargo da brilhante Tiffany Née Arbuckle.  

A banda foi formada no final dos anos 90, em meio ao cenário pop rock e eletrônico da época, que inclusive influenciou a sonoridade da banda. Pesquisando mais sobre a mesma, percebi que ela é considerada uma banda cristã, mas há quem discorde. As letras das músicas em sua maioria são de auto-ajuda, e de momentos íntimos da cantora, os seus problemas e como ela conseguiu superá-los, por isso a denominação cristã, pois as músicas transmitem fé e esperança de dias melhores. 

De 1997 pra cá, a banda lançou aproximadamente dez álbuns, porém em 2003 a cantora seguiu carreira solo, e seu trabalho mais recente é o single Drifting. 

Como compositora Tiffany lançou várias músicas para filmes e seriados, inclusive eu conheci o trabalho dela por causa da série The Vampire Diaries, com a música Cut. (assista o primeiro episódio da primeira temporada para ouvir!). 

A música da atualidade está se tornando cada dia mais comercial, sem conteúdo, e principalmente sem talentos natos, isso me deixa revoltada! outro dia eu e um colega estávamos discutindo sobre o que é música de verdade, e nós dois chegamos à conclusão de que música boa só existiu até os anos 90. De lá pra cá, o que nós temos são marionetes, que precisam ser conduzidas pra sair do lugar. o músico, se é que podemos chamar assim, se tornou um produto, que já sai da loja com um rótulo top, e um preço. e se o produto não vier de um mercado de renome, ele é menosprezado. Por isso muitos músicos de qualidade ainda estão por ai jogados Brasil afora como anônimos.  Desculpa a revolta pessoal.

Confesso que nunca ouvi falar dessa banda, e olha que em 1997 eu já tinha idade para ter minha pequena coleção de cantores favoritos. Infelizmente, o que é bom de verdade fica por debaixo dos panos, até alguém descobrir um dia.  

Nesses sites aqui http://alfredoribeiro.wordpress.com/2008/11/01/musicas-que-formaram-meu-carater-plumb/ e aqui http://videomusicaljesus.blogspot.com.br/2009/11/mais-plumb-biografia.html tem informações sobre a trajetória da banda, discografia, e algumas curiosidades . Me despeço com a minha primeira canção favorita...